O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou, durante evento, ontem (03), em São Paulo, a regra que permite à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regular o percentual máximo de reajuste apenas de planos de saúde individuais, ficando de fora os contratos coletivos – que abrangem mais de 70% do total de usuários de todo o Brasil. Queiroga frisou não achar “normal” que as operadoras, num contexto de pandemia, aumentem os serviços em 30%. No entanto, o ministro deixou claro não ter interesse algum intervir no assunto.
“Não é função do Ministério da Saúde intervir em política de preço, deixo bem claro aqui para não dizerem que estou querendo controlar preço da saúde suplementar, não quero e não é minha função”, destacou.
A ANS, por sua vez, rebate que estabelece, sim, regras para aplicação dos reajustes dos planos coletivos, mas que o percentual é definido a partir da relação comercial entre a empresa contratante e a operadora.
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