Com baixa na procura de serviços como exames e consultas, Cassi e Assefaz tiveram grande alta nos seus rendimentos.
Tal como ocorreu com todo o setor de saúde suplementar no país, as operadoras de planos de saúde de servidores federais e de funcionários de estatais viram seus lucros dispararem em 2020 em meio à pandemia da Covid-19. Isso porque com as medidas de isolamento social, muitos dos usuários, receosos de se exporem, evitaram procurar serviços médicos como consultas, exames e internações – diminuindo, assim as despesas dos planos.
Os dados, divulgados no último fim de semana em matéria no Correio Braziliense, mostram que a Cassi – plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil – obteve um lucro a mais de 20% entre 2019 e 2020, o que corresponde a mais de R$ 1 bilhão. Isso mesmo tendo perdido associados. As reservas financeiras da operadora também apresentaram um grande salto: de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,3 bilhões.
Já a Assefaz, destinada aos servidores do Ministério da Fazenda, teve seu patrimônio líquido ampliado de R$ 228 milhões, em 2019, para R$ 381 milhões, em 2020.
Curiosamente, ambas operadoras estavam, até pouco tempo atrás, sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar em decorrência de má gestão. Na opinião de especialistas, é importante que as operadoras tenham recuperado forças a fim de garantir uma boa prestação de serviço aos usuários e que essa possa permanecer após a pandemia.
Com informações do Correio Braziliense
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