Correção em virtude de uma hérnia no testículo esquerdo fora negada pela operadora. Liminar, proferida no último dia 1°, deu-se em resposta a ação proposta pela Aduseps
Um bebê de apenas um mês de vida, que necessita ser submetido a uma cirurgia de urgência em decorrência de uma hérnia no testículo, teve o direito à cobertura do procedimento pelo seu plano de saúde concedido pela Justiça. A Hapvida, condenada em decisão liminar proferida no último dia 1°, terá que autorizar o procedimento, conforme requisição médica. A ordem judicial deu-se em resposta a ação proposta pela Aduseps em favor do menor.
O menor, diagnosticado com hérnia inguino-escrotal e criptorquidia esquerda – que ocorre quando o testículo, nos últimos meses de vida intra-uterina, não migra do interior do abdômen, onde é formado, para a bolsa escrotal -, teve indicação médica para realização da cirurgia de correção, sob risco de encarceramento da hérnia. Mesmo diante da urgência, a Hapvida não autorizou a cobertura para o procedimento. “Eles não apresentaram justificativa alguma, apenas mantiveram-se inertes diante da solicitação”, explica Fátima Ivelone, advogada da ação à frente da ação.
Embora a resposta da Justiça tenha sido satisfatória no sentido de obrigar a Hapvida a cumprir com a sua obrigação de cobrir a cirurgia do segurado, a advogada explica que entrou com recurso em virtude de não ter sido fixada multa na hipótese de descumprimento. “se não houver uma sanção, dificilmente o plano irá cumprir. Por isso, se faz necessário que recorramos”, finaliza Fátima.
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